Com o jogo de entretenimento ‘Kekokada”, os alunos do Instituto de Computação Oliver Alves e Dante Azevedo fizeram parte da equipe campeã na categoria Entretenimento

Foi com o jogo de entretenimento ‘Kekokada’, focado em negócios e na cultura alagoana, que os bolsistas do Centro de Inovação Edge, ligado ao Instituto de Computação, Oliver Alves e Dante Azevedo, saíram campeões da ‘Maratona de Inovação: Games’, que aconteceu durante a sétima edição do Trakto Show, entre os dias 01 e 03 de agosto, no Centro de Convenções, em Maceió.

Promovida pelo Laboratório de Inovação Inclusiva (Liinc), com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas (Fapeal) e da Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), a Maratona premiou as seis equipes que desenvolveram jogos digitais inovadores nas áreas de Educação e Entretenimento. Formadas por 3 a 5 pessoas, as equipes tiveram 54 horas para desenvolver os jogos, com o auxílio de mentores especializados e a oferta de palestras, brainstorming, acompanhamentos e avaliações.

De acordo com Oliver Alves, que é estudante do 8° período de Design da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), o jogo ‘Kekokada’ foi desenvolvido em cerca de 45 horas por uma equipe de cinco pessoas, entre estudantes, designers e desenvolvedores, e é um game de gerenciamento de negócios.

“Iniciamos o nosso processo de trabalho com um brainstorm, que foi refinado através de discussões em equipe, e aí passamos a trabalhar o jogo em cima da pergunta ‘como passar a ideia de gerenciamento para jovens?’. A partir disso, com o auxílio de ferramentas de design, fomos moldando nosso jogo ‘Kekokada’, que é um jogo de gameplay variado, que faz o uso do regionalismo alagoano e do pixel art como atrativo estético”, explica o estudante.

O ‘Kekocada’ tem uma representatividade feminina através da personagem ‘Bruxinha Keko’, que faz cocadas mágicas. Por meio da produção dessas cocadas, o jogador faz o gerenciamento do negócio, captando recursos, matéria-prima, fazendo o preparo da cocada, e depois por meio da venda em uma feira.

Segundo Oliver, vencer o desafio foi muito gratificante. “Não foi fácil desenvolver um jogo em tão pouco tempo, mas com certeza foi muito gratificante. Graças a nossa organização como time, na divisão de tarefas e otimização do tempo através de ferramentas de design, conseguimos acelerar  nosso trabalho. Me sinto extremamente feliz, pois aprendi muito com o auxílio dos instrutores, pude ampliar meu networking e fazer novas amizades”, conclui.

Para o coordenador geral do Liinc, professor da Ufal e organizador da Maratona, Hérmani Magalhães, o evento impulsiona o ecossistema de inovação em Alagoas. “A Maratona é super importante para o ecossistema de inovação do nosso Estado e para a Academia também, porque conseguimos desenvolver soluções inovadoras em um curto espaço de tempo num evento gratuito, de alto nível, e com engajamento muito forte de várias pessoas da comunidade”, pontua Magalhães.